sábado, 7 de agosto de 2010

À procura da felicidade

A felicidade está em tudo que se faz, em tudo que é. A felicidade não é algo a ser conquistado, é algo a ser alcançado através de atitude, e não de trabalho ou de dinheiro. Aliás, dinheiro nenhum é capaz de trazer felicidade a alguém. Ele é apenas um “bônus” que ganhamos advindo do esforço físico e mental que ocupamos nossos corpos na hora de realizarmos aquele trabalho no qual sentimos prazer ao fazer. E se não sentimos prazer ao realizá-lo, estamos iludidos achando que é no dinheiro que encontraremos a felicidade, o nosso objetivo de vida. A felicidade, na verdade, está bem perto de nós. Ela está no prazer e na satisfação que sentimos ao fazer tudo pelo qual somos responsáveis, inclusive por nós mesmos.

Muitos diriam, como uma resposta automática, que o prazer deles está em não fazer nada, apenas “comer, beber e dormir”. Diriam que não importa o trabalho a que submetessem, nunca encontrariam prazer e felicidade lá. Pode até ser que tais afirmações sejam verdadeiras, porém, maior do que este argumento irrelevante, típico daqueles que vivem no ócio, quantos são aqueles que não fariam tudo “valer a pena” se não pela felicidade alheia, seja de familiares ou amigos; ou pela felicidade própria, através da simples satisfação de fazer algo bem feito? Fazer valer a pena, depois de um longo dia de trabalho, ter o prazer de conversar futilidades com os amigos na volta para casa. E depois que chegasse a ela, cansado, ver o sorriso de uma filha que só estava acordada por esperar a tua chegada. Não é isso que nos traz felicidade? Levar a felicidade aos outros que, parafraseando “O Pequeno Príncipe”, somos eternamente responsáveis pelo fato de cativarmo-lhes?

Um sorriso exausto, mas puro, de uma esposa que enxergou em ti a mesma simplicidade adorável que encontraste nela. Um sorriso agradecido de um amigo que simplesmente sorri por ser teu amigo. Um sorriso de satisfação que vemos em nossa própria face quando olhamos no espelho relembrando tudo que fizemos para chegar até ali. O sorriso patriótico de um povo quando seu coração vibra ao marchar do desfile de sete de setembro. Um sorriso espontâneo quando lemos, e nos relembramos, em textos como este, que a felicidade está em tudo, seja simples ou complexo, e de que não precisamos ir tão longe para alcançá-la. Ou melhor, tão perto, que diríamos que está em baixo de nossos narizes: no sorriso sincero que atiçamos em nós mesmos, em familiares e amigos, enfim, em todos aqueles que amamos.

1 comentários:

Marapabela disse...

excelenhtes textos
abraços
Ademir Monteiro